Jornal do Fundão

Pensando de forma sociológica e filosófica sobre o consumismo

 

O consumismo  é algo que está cada vez mais presente em nossas vidas de várias formas, sendo que quase tudo que fazemos, até em casa se encaixa no consumismo. Mas de certa forma, o que mais consumismo é água , não é atoa que o Brasil está em um período de crise hídrica.

 

Diariamente somos bombardeados por propagandas que nos avisam de que não podemos desperdiçar água em nossa casa. Caso contrário, estaríamos destruindo a natureza e colocando em risco o futuro do planeta.

 

A economia de água é uma atitude importante, porém isso não pode acontecer apenas em nossas casas. A maior parte do consumo de água ocorre nas indústrias e na agropecuária. Isso significa que para preservar a água e a natureza é preciso consumir menos mercadorias. Isso mesmo, nossa maior contribuição para o consumo de água ocorre quando compramos mercadorias em lojas e supermercados, e não quando lavamos a calçada de nossa casa. Então, podemos ver nos fatos a seguir que já havíamos sido alertados sobre uma crise de recursos hídricos em 2015:

 

“O Brasil possui 12% das reservas de água doce disponíveis no mundo, sendo que a Bacia Amazônica concentra 70% desse volume. O restante é distribuído desigualmente para atender a toda população brasileira. O Nordeste possui menos de 5% das reservas e grande parte da água é subterrânea, com teor de sal acima do limite aceitável para o consumo humano.  

Por isso, o investimento em métodos alternativos de abastecimento, como os processos de dessalinização com reaproveitamento de rejeitos, são tratados como prioritários na promoção do desenvolvimento social e ambiental do semiárido brasileiro.

Até 2015, o Brasil terá que reduzir pela metade o número de habitantes sem acesso permanente à água potável. A meta faz parte da Declaração do Milênio, apresentada pela ONU e adotada por 189 países no ano 2000.” (Fonte: brasil.gov.br)

 

Porém, muitos não sabem que também entra na Filosofia. Tudo começou por causa do filósofo Tales,  que sempre foi influenciado por Aristóteles de certa forma. Então, apesar de ter Aristóteles como referência , Tales inaugurou na filosofia a corrente dos pensadores “físicos” que buscavam entender e explicar a origem da natureza. Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava no elemento água: quando densa, transformaria-se em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. 

 

Bibliografia: http://www.brasilescola.com/filosofia/tales-mileto.htm