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Esporte Náutico

O esporte Náutico é praticado em mares, rios, lagos e lagoas. Alguns esportes praticados nesta área são: Vela, Surf, Esqui Aquático, Caiaque e Canoagem. Em todas estas modalidades existe uma semelhança com os barcos, se considerarmos que estes equipamentos como a pranchas e esquis são protótipos de barcos e flutuação.

Os barcos segundo a definição utilizada pelo laboratório de design e tecnologia das embarcações e seus sistemas de apoio nacional, é o nome dado á qualquer construção feita em materiais apropriados para flutuar e transportar pela água pessoas ou coisas. Com esta definição, concluímos que o esporte náutico é dependente do uso de um barco, porque é praticado na água. 

 

Despoluição da Baía de Guanabara: o maior desafio das Olimpíadas de 2016

Depois de sete anos da indicação do Rio como sede das Olimpíadas de 2016 e de investimentos da ordem de 1 bilhão de dólares financiados com dinheiro do governo japonês e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, as águas da Baía de Guanabara permanecem cobertas de lixo e esgoto. Durante a Cúpula da Terra em 1992, as autoridades brasileiras se comprometeram a despoluir a baía, mas, apesar de um empréstimo de RS$ 1 bilhão do governo japonês e do Banco Interamericano de Desenvolvimento destinado a projetos de limpeza, as tentativas até agora fracassaram, segundo especialistas em meio ambiente.

 

De acordo com o que foi estabelecido, 80% das águas da segunda maior baía da cidade em extensão (a maior é a Baía de Sepetiba) deveriam ser tratadas até 2016, contudo, a dois anos da maior competição esportiva mundial, apenas 40% recebe a limpeza adequada. Autoridades ligadas ao meio ambiente reconheceram, em entrevista a Associated Press, que os resultados alcançados até o momento estão muito além do objetivo previsto. ‘’ Bem vindos ao lixo que é o Rio’’, ironiza a equipe de vela alemã em sua página oficial na internet. “Eu nunca vi nada igual”, disse Delle Karth, um velejador austríaco que esteve no Rio para conhecer o percurso das futuras provas, acrescentando que a Baía de Guanabara é o lugar mais nojento onde já teve de treinar.

 

Segundo o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, cerca de 10% de todo o lixo da cidade não é coletado. Esses resíduos são encaminhados à baía – sem qualquer tratamento – através de canais e rios igualmente degradados. Paralelamente a esse processo, grande parte do esgoto vaza para as águas, complementando perigosamente o ciclo da poluição.

Lars Grael, uma lenda da vela brasileira, disse a jornalistas que as competições de vela e windsurf devem ser transferidas a outro local, contudo, os organizadores do evento não pretendem modificar os locais das disputas.

 

Para Carlos Portinho, principal autoridade ambiental do Rio de Janeiro, as críticas relacionadas à Baía de Guanabara são exageradas. Segundo ele, testes recentes mostraram que a contaminação fecal na área da regata Olímpica estava dentro dos padrões “satisfatórios” no Brasil. Reconhecendo que reverter a poluição na baía é um “projeto de longo prazo”, Portinho informou que foram implantados três pequenos “ecoboats ” para coletar os detritos. Até os Jogos Olímpicos, 20 ou 30 unidades poderão estar em funcionamento. De acordo com ele, novas estações de tratamento de esgoto estão sendo construídas, enquanto as pequenas embarcações fazem uma varredura na baía.

 

A menos de 500 dias para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, os organizadores da competição têm um problema complicado para resolver: a poluição da Baía de Guanabara. Dona de um visual lindo, o local, símbolo da cidade maravilhosa, engana quem a vê de longe. Somente o olhar mais cuidadoso pode elucidar todos os problemas que a Federação Internacional de Vela (ISAF) tem apontado nos últimos meses. Sujeira, sujeira e mais sujeira. 

 

"Se tivermos que velejar fora da Baía, é assim que vai ser, para garantir uma regata justa. Então isso é algo que vamos analisar e podemos fazer. Vamos analisar a situação e fazer algumas recomendações para garantir que as coisas sejam feitas. A questão principal é que nós temos que ter Olimpíadas justas e ter certeza que nossos velejadores não correm risco de saúde e que tenhamos uma disputa correta", disse Fox, ressaltando, também, a preocupação com a saúde dos atletas que disputarão as Olimpíadas.

 

No início do mês de fevereiro, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou que o processo de retirada de toda a sujeira da Baía de Guanabara havia saltado dos 17%, para 49%. A meta de 80%, no entanto, dificilmente seria cumprida. "Legado já temos. Saímos de 17% de tratamento de esgoto para 49%. E vamos continuar a fazer grandes investimentos. Lançamos agora uma grande obra em São Gonçalo. Temos que tratar toda a área metropolitana do Rio. Estamos colocando R$ 1,2 bilhão em investimentos em saneamento na Baía de Guanabara", disse Pezão.

 

Bibliografia:http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/despoluicao-da-baia-de-guanabara-o-maior-desafio-das-olimpiadas-de-2016/

 

http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/2015/03/03/rj-suspende-limpeza-da-baia-de-guanabara-era-para-ingles-ver.htm

 

www.marxwell.urac.puc-rio.br/12218/12218_4.PDf

 

http://www.gazetadopovo.com.br/esportes/olimpiadas/2016/velejadores-criticam-condicoes-da-baia-de-guanabara-para-olimpiada-ebgv5ogm4p5g2manojdtpidse

 

http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/2015/04/08/obra-olimpica-despeja-residuos-na-baia-de-guanabara.htm

 

http://www.portal2014.org.br/noticias/13567/BAIA+DE+GUANABARA+PODE+FICAR+FORA+DAS+OLIMPIADAS+DE+2016.html

© 2015 Jornal do Fundão Orgulhosamente criado por alunos do Alberto Salotti.

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